Ó! Bendito o que semeia livros...livros à mão cheia...E manda o povo pensar! O livro caindo n'alma é germe- que faz a palma, é chuva- que faz o mar. (Castro Alves)
Para Refletir.....
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
O diabo dos números – Hans Magnus Enzensberger
O
diabo dos números é um livro para aqueles que não gostam de Matemática. No começo Robert odeia Matemática,
pois seu professor de Matemática só pensa em comer e comer. Em uma noite Robert
sonhava que estava escorregando em uma meleca que não terminava nunca, quando
finalmente chegou ao fim da ilha e encontrou algo. Robert vê uma criatura
esquisita com chifres e todo vermelho.
No
decorrer da história de 12 noites de sonhos com o diabo dos números Robert
descobre o que realmente é a matemática, pois o título reflete o que ele
pensava... Quer saber o final, leia o livro O DIABO DOS NÚMEROS.
Eu
gostei do livro, porque ele reflete o que realmente é a Matemática e se você
lê-lo descobrirá várias coisas que você aprendeu e ficou com dúvida ou que vai
acabar de descobrir.
Minha opinião - Descobri
várias coisas sobre Matemática. Um dia antes de eu fazer a prova de Matemática
eu li o capítulo dos números primos, mas não entendi direito, no outro dia fiz
a prova e errei os números primos, então peguei o livro da minha mochila e li
novamente aquele capítulo para desde então eu entender o que são os números
primos.
Você indica o livro? - Sim,
porque ele diz que a Matemática não é um bicho de sete cabeças e sim um mundo
de números infinitos e ele ensina várias estratégias para se usar na Matemática.
Junte-se
a Robert num mundo de sonhos e descubra o verdadeiro sentido de Matemática.
Maria Eduarda Frazato Faria de Souza –
6ºano “A”
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Livro - A menina que roubava livros: Markus Zusak
O livro A menina que roubava
livros – Markus Zusak -, conta uma história marcante, pois mostra como o livro
tinha importância para Liesel e como influenciou na vida de Max.
Indo pra casa de seus novos
pais, acontece um imprevisto, a perda de seu irmão e a única coisa que restou
de seu irmão para a menina era o livro.
Liesel não sabia ler, até
que seu pai ajuda-a a construir um dicionário nas paredes de seu porão. Sua mãe, Rosa, era uma mulher muito brava,
arrogante e que apesar de tudo que a roubadora de livros gostava.
Liesel conhece Rudy, um
menino que tem um sonho de ser o homem mais veloz do mundo e se torna seu
melhor amigo. Um menino com quem ela brinca, o seu único amigo na cidade.
A situação financeira não
era das melhores na família de Liesel, até que Max, que era judeu, pede para
que o pai de Liesel o esconda em sua casa e por coincidência ele também
guardava um livro.
Devido às condições da família,
Max foi ficando doente e eles tiveram que leva-lo para o porão, então, as
leituras de Liesel passa a se tornar o motivo dele ficar acordado e forte e
cada vez mais se aproximam e ela o considera como um irmão.
A Roubadora passa por vários
acontecimentos que nos dão arrepios, até que Max vai embora e dá um livro para
ela escrever e ela escreve! Suas palavras tocam o leitor, fazem com que o
leitor imagina, inventa em sua mente, tudo o que seus olhos viam tudo o que ela
sentia todos os seus medos, sentimentos e sua saudade de Max.
A menina que roubava livros é
simplesmente uma história que passa arrepios, que você conhece uma pessoa nada
simpática, mas amadora de livros que é Liesel, porém uma história que te faz
ser uma AMADORA DE LIVROS.
TAISA GILLIANI DA
SILVA 9º ano “A”
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Gênero - Memórias Literárias
“Tudo o que não invento é falso” – Manoel de Barros
Manoel por Manoel
·
A primeira
infância
·
A segunda
infância
·
A terceira
infância – Fontes pág 127
Três personagens me ajudaram a compor
estas memórias. Quero dar ciência delas. Uma, a criança; dois, os passarinhos;
três, os andarilhos. A criança me deu a semente da palavra. Os passarinhos me
deram desprendimento das coisas da terra. E os andarilhos, a preciência da
natureza de Deus. Quero falar primeiro dos andarilhos, do uso em primeiro lugar
que eles faziam da ignorância. Sempre eles sabiam tudo sobre o nada. E ainda
multiplicam o nada por zero --- o que lhes dava uma linguagem de chão. Para
nunca saber onde chegavam. E para chegar sempre de surpresa. Eles não afundavam
estradas, mas inventavam caminhos. Essa a pré-ciência que sempre vi nos
andarilhos. Eles me ensinaram a amar a natureza. Bem que eu pude prever que os
que fogem da natureza um dia voltam para ela. Aprendi com os passarinhos a
liberdade. Eles dominam o mais leve sem precisar ter motor nas costas. E são
livres para pousar em qualquer tempo nos lírios ou nas pedras --- sem se
machucarem. E aprendi com eles ser disponível para sonhar. O outro parceiro de
sempre foi a criança que me escreve. Os pássaros, os andarilhos e a criança em
mim são meus colaboradores destas Memórias inventadas e doadores de suas
fontes.
Retirado do livro “Manoel de Barros”. Memórias
Inventadas. As Infâncias de Manoel de Barros
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Sua excelência, o leitor
Os livros
vivem fechados, capa contra capa, esmagados na estante, às vezes durante
décadas – é preciso arrancá-los de lá e abri-los para ver o que têm dentro. [...]
Já o jornal
são folhas escancaradas ao mundo, que gritam para ser lidas desde a primeira
página. As mãos do texto puxam o leitor pelo colarinho em cada linha, porque
tudo é feito diretamente para ele. O jornal do dia sabe que tem vida curta e
ofegante e depende desse arisco, indócil, que segura as páginas amassando-as,
dobrando-as, às vezes indiferente, passando adiante, largando no chão cadernos
inteiros, às vezes recortando com a tesoura alguma coisa que o agrada ou o anúncio
classificado. Súbito diz em voz alta, ao ler uma notícia grave, “Que absurdo!”,
como quem conversa. O jornal se retalha entre dois, três, quatro leitores, cada
um com um caderno, já de olho no outro, enquanto bebem café. Nas salas de
espera, o jornal é cruelmente dilacerado. Ao contrário do escritor, que se
esconde, o cronista vive numa agitada reunião social entre textos – todos falam
em voz alta ao mesmo tempo, disputam ávidos o olhar do leitor, que logo vira a
página, e silenciamos no papel. Renascemos amanhã.
Cristovão Tezza – A crônica da leitura – Obra aberta (revista
Língua Portuguesa – ano 9 – nº 98 – Dezembro de 2013 pág:35)
03/02/2014 - Leia e reflita!!!
"Deve-se ler pouco e reler muito. Há uns poucos livros totais, três ou quatro, que nos salvam ou que nos perdem. É preciso relê-los, sempre e sempre, com obtusa pertinácia. E, no entanto, o leitor se desgasta, se esvai, em milhares de livros mais áridos do que três desertos." NELSON RODRIGUES
Assinar:
Postagens (Atom)