Para Refletir.....

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O diabo dos números – Hans Magnus Enzensberger

O diabo dos números é um livro para aqueles que não gostam de Matemática.                 No começo Robert odeia Matemática, pois seu professor de Matemática só pensa em comer e comer. Em uma noite Robert sonhava que estava escorregando em uma meleca que não terminava nunca, quando finalmente chegou ao fim da ilha e encontrou algo. Robert vê uma criatura esquisita com chifres e todo vermelho.
No decorrer da história de 12 noites de sonhos com o diabo dos números Robert descobre o que realmente é a matemática, pois o título reflete o que ele pensava... Quer saber o final, leia o livro O DIABO DOS NÚMEROS.
Eu gostei do livro, porque ele reflete o que realmente é a Matemática e se você lê-lo descobrirá várias coisas que você aprendeu e ficou com dúvida ou que vai acabar de descobrir.
Minha opinião - Descobri várias coisas sobre Matemática. Um dia antes de eu fazer a prova de Matemática eu li o capítulo dos números primos, mas não entendi direito, no outro dia fiz a prova e errei os números primos, então peguei o livro da minha mochila e li novamente aquele capítulo para desde então eu entender o que são os números primos.
Você indica o livro? - Sim, porque ele diz que a Matemática não é um bicho de sete cabeças e sim um mundo de números infinitos e ele ensina várias estratégias para se usar na Matemática.
Junte-se a Robert num mundo de sonhos e descubra o verdadeiro sentido de Matemática.

Maria Eduarda Frazato Faria de Souza – 6ºano “A”

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Livro - A menina que roubava livros: Markus Zusak

O livro A menina que roubava livros – Markus Zusak -, conta uma história marcante, pois mostra como o livro tinha importância para Liesel e como influenciou na vida de Max.  
Indo pra casa de seus novos pais, acontece um imprevisto, a perda de seu irmão e a única coisa que restou de seu irmão para a menina era o livro.
Liesel não sabia ler, até que seu pai ajuda-a a construir um dicionário nas paredes de seu porão.  Sua mãe, Rosa, era uma mulher muito brava, arrogante e que apesar de tudo que a roubadora de livros gostava.
Liesel conhece Rudy, um menino que tem um sonho de ser o homem mais veloz do mundo e se torna seu melhor amigo. Um menino com quem ela brinca, o seu único amigo na cidade.
A situação financeira não era das melhores na família de Liesel, até que Max, que era judeu, pede para que o pai de Liesel o esconda em sua casa e por coincidência ele também guardava um livro.
Devido às condições da família, Max foi ficando doente e eles tiveram que leva-lo para o porão, então, as leituras de Liesel passa a se tornar o motivo dele ficar acordado e forte e cada vez mais se aproximam e ela o considera como um irmão.
A Roubadora passa por vários acontecimentos que nos dão arrepios, até que Max vai embora e dá um livro para ela escrever e ela escreve! Suas palavras tocam o leitor, fazem com que o leitor imagina, inventa em sua mente, tudo o que seus olhos viam tudo o que ela sentia todos os seus medos, sentimentos e sua saudade de Max.
A menina que roubava livros é simplesmente uma história que passa arrepios, que você conhece uma pessoa nada simpática, mas amadora de livros que é Liesel, porém uma história que te faz ser uma AMADORA DE LIVROS.
TAISA GILLIANI DA SILVA 9º ano “A”




terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Gênero - Memórias Literárias

Tudo o que não invento é falso– Manoel de Barros

Manoel por Manoel
·      A primeira infância
·      A segunda infância
·      A terceira infância – Fontes pág 127
Três personagens me ajudaram a compor estas memórias. Quero dar ciência delas. Uma, a criança; dois, os passarinhos; três, os andarilhos. A criança me deu a semente da palavra. Os passarinhos me deram desprendimento das coisas da terra. E os andarilhos, a preciência da natureza de Deus. Quero falar primeiro dos andarilhos, do uso em primeiro lugar que eles faziam da ignorância. Sempre eles sabiam tudo sobre o nada. E ainda multiplicam o nada por zero --- o que lhes dava uma linguagem de chão. Para nunca saber onde chegavam. E para chegar sempre de surpresa. Eles não afundavam estradas, mas inventavam caminhos. Essa a pré-ciência que sempre vi nos andarilhos. Eles me ensinaram a amar a natureza. Bem que eu pude prever que os que fogem da natureza um dia voltam para ela. Aprendi com os passarinhos a liberdade. Eles dominam o mais leve sem precisar ter motor nas costas. E são livres para pousar em qualquer tempo nos lírios ou nas pedras --- sem se machucarem. E aprendi com eles ser disponível para sonhar. O outro parceiro de sempre foi a criança que me escreve. Os pássaros, os andarilhos e a criança em mim são meus colaboradores destas Memórias inventadas e doadores de suas fontes.

Retirado do livro “Manoel de Barros”. Memórias Inventadas. As Infâncias de Manoel de Barros

Sábias palavras!


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Sua excelência, o leitor

             Os livros vivem fechados, capa contra capa, esmagados na estante, às vezes durante décadas – é preciso arrancá-los de lá e abri-los para ver o que têm dentro. [...]
             Já o jornal são folhas escancaradas ao mundo, que gritam para ser lidas desde a primeira página. As mãos do texto puxam o leitor pelo colarinho em cada linha, porque tudo é feito diretamente para ele. O jornal do dia sabe que tem vida curta e ofegante e depende desse arisco, indócil, que segura as páginas amassando-as, dobrando-as, às vezes indiferente, passando adiante, largando no chão cadernos inteiros, às vezes recortando com a tesoura alguma coisa que o agrada ou o anúncio classificado. Súbito diz em voz alta, ao ler uma notícia grave, “Que absurdo!”, como quem conversa. O jornal se retalha entre dois, três, quatro leitores, cada um com um caderno, já de olho no outro, enquanto bebem café. Nas salas de espera, o jornal é cruelmente dilacerado. Ao contrário do escritor, que se esconde, o cronista vive numa agitada reunião social entre textos – todos falam em voz alta ao mesmo tempo, disputam ávidos o olhar do leitor, que logo vira a página, e silenciamos no papel. Renascemos amanhã.


Cristovão Tezza – A crônica da leitura – Obra aberta (revista Língua Portuguesa – ano 9 – nº 98 – Dezembro de 2013 pág:35)

03/02/2014 - Leia e reflita!!!


"Deve-se ler pouco e reler muito. Há uns poucos livros totais, três ou quatro, que nos salvam ou que nos perdem. É preciso relê-los, sempre e sempre, com obtusa pertinácia. E, no entanto, o leitor se desgasta, se esvai, em milhares de livros mais áridos do que três desertos."
                            NELSON RODRIGUES